Across the universe (2007). Drama. Musical. Fantasia. Um musical inovador que nasce da imaginação da realizadora Julie Taymor e dos argumentistas Dick Clement & Ian La Frenais, que junta a história original e as 33 canções revolucionárias que definiram a geração de 60. O filme desloca-se dos estaleiros de Liverpool para a criativa e psicadélica Greenwich Village, das ruas divididas por motins de Detroit para as zonas de massacre de Vietname. Os desafortunados amantes, Jude e Lucy, juntamente com um pequeno grupo de amigos e músicos, associam-se aos emergentes movimentos anti-guerra e contracultura com "Dr. Roberts" e "Mr. Kite" como seus orientadores. Um filme para descobrir ou redescobrir algumas das músicas que marcaram a década de 60 cheia de sabores e dissabores. Este blog aconselha!
domingo, 30 de agosto de 2015
Uma boa história nunca acaba #127
Across the universe (2007). Drama. Musical. Fantasia. Um musical inovador que nasce da imaginação da realizadora Julie Taymor e dos argumentistas Dick Clement & Ian La Frenais, que junta a história original e as 33 canções revolucionárias que definiram a geração de 60. O filme desloca-se dos estaleiros de Liverpool para a criativa e psicadélica Greenwich Village, das ruas divididas por motins de Detroit para as zonas de massacre de Vietname. Os desafortunados amantes, Jude e Lucy, juntamente com um pequeno grupo de amigos e músicos, associam-se aos emergentes movimentos anti-guerra e contracultura com "Dr. Roberts" e "Mr. Kite" como seus orientadores. Um filme para descobrir ou redescobrir algumas das músicas que marcaram a década de 60 cheia de sabores e dissabores. Este blog aconselha!
sábado, 29 de agosto de 2015
Histórias com história #12
Suits (2011-). Apesar de brilhante, Mike Ross não terminou a faculdade, já que foi apanhado a vender uma prova de matemática para a filha do reitor. Ele possui uma memória fotográfica e enciclopédica, e acaba por ganhar a vida a fazer provas para outras pessoas, deixando o sonho de ser advogado de lado. Entretanto, sua sorte muda quando ele é contratado por Harvey Specter, um dos adovgados mais reconhecidos e famosos de Nova York. Após uma entrevista acidental com Mike, Harvey fica impressionado com a inteligência e conhecimento de leis do jovem, além do desejo genuíno de se tornar um advogado, portanto coloca-o como seu associado na empresa. Uma série a ter em atenção.
quinta-feira, 27 de agosto de 2015
Divulgando #34
quarta-feira, 26 de agosto de 2015
Uma boa história nunca acaba #126
O Pátio das Cantigas (2015). Comédia. “Bom dia menina Rosa!” é como arranca o “O Pátio das Cantigas” onde mora a linda balconista Rosa e os seus dois pretendentes: Narciso, um guia turístico poliglota que trabalha noite e dia… e o Evaristo, dono da mercearia gourmet, pessoa de génio agreste e pai da menina Celeste, aspirante a artista de telenovela. Já não tarda o Santo António, e eis o caso nunca visto das tentações do demónio do pátio do Evaristo. Partindo de uma atmosfera do argumento original de António Lopes Ribeiro, Vasco Santana e Francisco Ribeiro, este é um “Pátio das Cantigas” renovado, numa história contemporânea e o primeiro filme de uma trilogia de ‘Novos Clássicos’ que inclui ainda ‘O Leão da Estrela’ e ‘A Canção de Lisboa’. Um filme que já atingiu o record de bilheteiras do cinema português e que está já para sair de cartaz. Para quem ainda não viu, este blog aconselha vivamente!
terça-feira, 25 de agosto de 2015
domingo, 23 de agosto de 2015
Divulgando #33
A AIESEC é uma organização de jovens para jovens. Desde 1945, estão focados em desenvolver jovens que são responsáveis, empreendedores e geridos por valores. Os líderes desenvolvidos na AIESEC são pessoas que pensam globalmente, orientados para resultados, impactam vidas, procuram-se desafiar a si próprias e alcançar a excelência.
"Somos uma plataforma internacional para jovens explorarem e desenvolverem o seu potencial de liderança. Sendo a maior organização estudantil do mundo, nós desenvolvemos estudantes a uma escala global para serem líderes responsáveis e empreendedores. A sociedade precisa de líderes que tenham um mindset global e geridos por valores. Através de experiências internacionais, desenvolvemos o potencial de liderança em jovens em organizações com e sem fins lucrativos. O Global Citizen dá a oportunidade aos estudantes universitários portugueses como tu para terem um impacto positivo no mundo. Participar num projeto social internacional é uma oportunidade para os estudantes desenvolverem competências como inovação, empreendedorismo, capacidade de adaptação enquanto conhecem várias culturas. Durante 6 a 12 Semanas os estudantes irão para uma realidade diferente onde irão à provar as suas competências e a sua zona de conforto!"
sexta-feira, 21 de agosto de 2015
quarta-feira, 19 de agosto de 2015
Página-a-página #207
«As dores do corpo são parte pequena das que trazemos, porque maiores e de maior dano são outras, mais fundas e secretas, feitas à medida de cada um.
A cada dia escolhemos dores que nos chamam pelo nome, a dor de estar perdido, a dor da solidão, a dor de não acreditar. Somos crianças sem a alegria das crianças, animais sem a inocência dos animais, pagãos sem a desculpa da ignorância.
Quantos de nós descremos da vida e andamos nela como numa escada rolante que não nos importa subir? Quantos de nós fingimos o amor sem sabermos que o amor é coisa de acreditar e viver nele, de não pensar, de não questionar, de não pesar nem medir, coisa que não tem preço ou um valor que se possa trocar?
Só o amor nos rouba a morte, só a entrega última e incondicional nos dá o que nos falta. Amar é ter Deus nas mãos e nos lábios, e ninguém pode morrer com Deus nos dedos.»
A cada dia escolhemos dores que nos chamam pelo nome, a dor de estar perdido, a dor da solidão, a dor de não acreditar. Somos crianças sem a alegria das crianças, animais sem a inocência dos animais, pagãos sem a desculpa da ignorância.
Quantos de nós descremos da vida e andamos nela como numa escada rolante que não nos importa subir? Quantos de nós fingimos o amor sem sabermos que o amor é coisa de acreditar e viver nele, de não pensar, de não questionar, de não pesar nem medir, coisa que não tem preço ou um valor que se possa trocar?
Só o amor nos rouba a morte, só a entrega última e incondicional nos dá o que nos falta. Amar é ter Deus nas mãos e nos lábios, e ninguém pode morrer com Deus nos dedos.»
Debaixo de algum céu
Nuno Camarneiro
segunda-feira, 17 de agosto de 2015
Histórias com história #11
House of cards (2013-). Remake de uma série da BBC dos anos 90, House of Cards tem como protagonista Frank Underwood (Kevin Spacey), um político que lidera a bancada majoritária da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos. Underwood fica decepcionado quando descobre que não ocupará o cargo de Secretário de Estado da nova gestão, posto que foi prometido anteriormente a ele, pelo agora recém-eleito presidente. House of Cards é uma série norte americana criada por Beau Willimon que tem como protagonista Kevin Spacey (Frank Underwood). Esta instigante série política entra no mundo de ganância, corrupção e sexo de Washington. Este blog aconselha!
sábado, 15 de agosto de 2015
Página-a-página #206
«Se o que nos tira da cama são os nossos objectivos, vamos assumir-nos como somos e viver com isso, fazendo do jogo da vida uma coisa séria, com regras bem definidas. Hoje gritei à minha filha, menos dez pontos, amanhã levo a família a jantar fora e recupero as perdas. Medimos tudo, menos o que mais interessa. Em que ponto da montanha estarei? Em que nível, em que círculo? Abdicámos de Deus mas precisamos de um árbitro. Não sabemos sequer se a vida é queda ou ascensão, são mais as perdas pelos pecados ou os ganhos pelo que construímos?
Agora vou guardar o jogo e dormir, amanhã invento uma coisa nova, vou fazer um jardim, escrever um livro, construir um barco com fósforos, qualquer coisa que sirva, qualquer coisa que se meça e me diga que um dia é mais do que outro dia. Talvez viajemos numa estrada a caminho de lugar nenhum, mas que haja marcos que nos indiquem a distância. Quero saber o que andei e o que me falta andar, se a cidade não me agradar volto para trás com histórias para contar. Não é o sentido da vida que me preocupa, mas o meu sentido na vida.»
Debaixo de algum céu
Nuno Camarneiro
quinta-feira, 13 de agosto de 2015
terça-feira, 11 de agosto de 2015
Página-a-página #205
«(...)Demasiado inteligentes para fazerem apenas o que lhes mandam, suficientemente cínicos para não proporem alternativas. Não sabem sequer porque se sente seguro ao confiar-lhes o futuro, não seria melhor escolher verdadeiros revolucionários? Alguns veteranos do tumulto e fazia-se a festa, bandeiras nos dentes, o corpo às balas, liberdade ou morte. Mas não, não confia nessa gente, está cansado de bandeiras, como o mundo está cansado de lemas e ideais e teorias e a puta que os pariu. São precisos homens que tragam poemas nos bolsos e músicas nos lábios, que interrompam a luta para beber chá e cortejar as senhoras, que fujam das certezas como um louco da realidade. Só homens incertos podem manter um mundo que se esquiva de qualquer sentido, não é na lógica que superamos os animais, mas tão-só nas diferentes modalidades da loucura.»
Debaixo de algum céu
Nuno Camarneiro
domingo, 9 de agosto de 2015
Uma boa história nunca acaba #125
Elsa & Fred (2014). Comédia. Drama. Romance. Fred, de 80 anos, ainda não se habituou à recente morte da companheira da sua vida. Desgostoso, deixa-se levar pelos dias, sem motivação para mudar seja o que for. Para o ajudar a libertar-se do passado, a filha convence-o a deixar a casa onde morou toda a vida – e onde estão todas as lembranças – e mudar-se para um apartamento mais pequeno. O seu caminho cruza-se então com o de Elsa, uma septuagenária que vive ao lado da sua nova casa. Ao contrário de si, Elsa é romântica, aventureira e emana alegria. Entre os dois, surge uma inesperada paixão que os vai ajudar a reencontrar uma razão viver. E quando Fred descobre que Elsa está gravemente doente, resolve usar todo o dinheiro amealhado e proporcionar-lhe uma das suas fantasias mais antigas: protagonizar a famosa cena na fonte de Trevi, em Roma, que Anita Ekberg e Marcello Mastroianni imortalizaram no filme "La Dolce Vita", de Federico Fellini. Uma comédia romântica sobre segundas oportunidades que este blog aconselha!
sexta-feira, 7 de agosto de 2015
Página-a-página #204
«Qual é o meu engano? O que há em mim que causa tanto desacerto entre o que sou e o que desejo? Soubesse eu ao menos o que quero, o que me falta e para onde me atirar, mas nem isso sei.
Tenho uma fome grande e antiga de qualquer coisa que não se pode comer nem tocar. Uma ânsia imensa e permanente que me vigia o sono e me custa entender. É dos homens, isto? É de um homem?
(...)Vão por um lado as intenções e por outro os dias e as mãos. Longe do toque, longe do que interessa. Mas afinal o que interessa? O trabalho, interessa? O dinheiro, o poder, a reputação, são coisas que se guardem? De que precisa um homem? Eu, por exemplo, um homem como este, o que me falta?
(...)Já não sei nada, que se foda o amor, andamos todos para aqui a estragar as vidas uns dos outros com os melhores propósitos. "Eu sempre te amei", "És a mulher da minha vida". O caralho é que és, o caralho é que amei. Quis prazer, como tu quiseste, serenidade, certeza, posse. Sim, quisemos isso tudo e pensámos que nos ficava de graça, uns beijos e algumas palavras, tudo por amor, mas não se trata de amor. Trata-se de outra merda qualquer que nos faz falta e não tem nome, é simplesmente outra merda qualquer.»
Debaixo de algum céu
Nuno Camarneiro
quarta-feira, 5 de agosto de 2015
Uma boa história nunca acaba #124
Exam (2009). Thriller. Mistério. 80 minutos. Oito candidatos. Uma resposta. É esta a premissa do filme. Tudo o que vem a seguir já é spoiler... Oito candidatos talentosos chegaram à fase final de selecção para trabalhar numa misteriosa corporação. Num quarto sem janelas, um vigilante dá-lhes oitenta minutos para responder a uma pergunta simples e três regras a que devem obedecer, ou serão desclassificados: não falar com ele ou com os guardas armados à porta, não estragar os papéis e não sair do quarto. O tempo começa e o vigilante sai. Os candidatos viram os papéis e descobrem que estão completamente em branco. Após a confusão inicial, um candidato frustrado escreve "Eu acredito que mereço..." e é imediatamente expulso. Os restantes depressa percebem que estão autorizados a falar uns com os outros e fazem um acordo para descobrir qual será a pergunta e depois competirem na resposta... Um filme que mexe com o nosso psicológico como há poucos. Este blog aconselha!
segunda-feira, 3 de agosto de 2015
Página-a-página #203
Moço não é um homem religioso, mas ainda admira as religiões. Fascina-se com as palavras concatenadas, os gestos precisos, a maravilha de homens juntos que celebram o que não entendem. Como uma dança louca que se basta a si mesma, ritos assentes em palavras que não assentam em nada. Como música e poesia de multidões, como se tudo fosse aceitável e se pudesse respeitar: comer e beber um homem, lavar a alma num rio, beijar uma cruz, matar animais ou ajoelhar-se no chão.»
Debaixo de algum céu
Nuno Camarneiro
sábado, 1 de agosto de 2015
Agosto #21
Bom dia, digo. Nem o silêncio me responde. Estou só, claramente só, sonhando.
O Outono deste dia envolve-me e eu dissolvo-me nele a sonhar. De ti, Em ti. Percorrendo o meu corpo, amor, com a tua ternura. Moldando a brisa para te sentir a envolver o meu corpo. Sonho nos ribeiros da vida, perco-me em cada margem, levo-me pela corrente, sem norte nem sorte, sonhando somente. No impasse deste tempo perco-me. E gosto. Divago, sonho, desfiguro-me, solto-me. E anseio voltar a uma realidade diferente da que deixei. Onde serás presente. Hoje ainda futuro, embora pouco longínquo anseio.
Se me falha este sonho, desvaneço eternamente. Fica, permanece, como outrora. Suplico-te de mãos postas.
Bom dia, respondias tu. Responderás, um dia.
O Outono deste dia envolve-me e eu dissolvo-me nele a sonhar. De ti, Em ti. Percorrendo o meu corpo, amor, com a tua ternura. Moldando a brisa para te sentir a envolver o meu corpo. Sonho nos ribeiros da vida, perco-me em cada margem, levo-me pela corrente, sem norte nem sorte, sonhando somente. No impasse deste tempo perco-me. E gosto. Divago, sonho, desfiguro-me, solto-me. E anseio voltar a uma realidade diferente da que deixei. Onde serás presente. Hoje ainda futuro, embora pouco longínquo anseio.
Se me falha este sonho, desvaneço eternamente. Fica, permanece, como outrora. Suplico-te de mãos postas.
Bom dia, respondias tu. Responderás, um dia.
Alexandra Oliveira Villar
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