«Ninguém pode habituar-se a nada, Eduard. Vê só: eu estava a gostar de novo do Sol, das montanhas, dos problemas - estava mesmo a aceitar que a falta de sentido da vida não era culpa de ninguém, excepto minha. Queria de novo ver a praça de Lubljana, sentir ódio e amor, desespero e tédio, todas essas coisas simples e tolas que fazem parte do quotidiano, mas que dão gosto à existência. Se algum dia pudesse sair daqui, iria permitir-me ser louca, porque toda a gente é - e piores são aqueles que não sabem que são, porque repetem apenas o que os outros mandam.»
Veronika decide morrer
Paulo Coelho
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