terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Um desafio por mês #2


Mês de Dezembro
"Sê todo em cada coisa. Põe quanto és no mínimo que fazes."
Feliz natal a todos os que seguem o blog e boas entradas em 2013.
Até Janeiro!

domingo, 9 de dezembro de 2012

Uma boa história nunca acaba #26


«We get busy living or we get busy dying»

The Shawshank redemption (1994). Crime. Drama. Tim Robbins. Morgan Freeman. Um clássico do cinema. Este filme conta a vida de vários prisioneiros de Shawshank. Mostra a crueldade que se vive nas prisões e a esperança que muitos perdem pela vida lá fora. Com uma pontuação estonteante este filme merece ser visto e revisto. Altamente recomendado!

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Uma boa história nunca acaba #25

«- Porque não te mataste?
-A sobrevivência foi uma espécie de protesto. Estar vivo é a minha punição.»

The way back (2010). Drama. Aventura. História. Este filme conta a história de três homens que sairam dos Himalaias em direcção à India, percorrendo assim cerca de 6500Km a pé lutando pelas suas liberdades. O filme inicia-se em 1938 quando Hitler e Staline decidem invadir a Polónia, dividindo-a em dois. O filme prossegue dois anos depois, na Sibéria, num exilio onde se encontravam 'os enimigos do povo', ou seja, os que estavam contra o estado. Todo o filme retrata a fuga de um grupo de pessoas que sobrevivem durante dias e dias apenas com o que a natureza lhes proporciona. Perante problemas como a fome, o frio, o calor, a sede, o medo, a morte, etc, descobrem valores como a amizade, a luta, a confiança, o companheirismo, entre outros. É um filme acerca da sobrevivência total. Aconselho vivamente!

segunda-feira, 26 de novembro de 2012



" São necessárias três coisas para a salvação do Homem: Saber aquilo em que deve acreditar; Saber aquilo que deve desejar; E saber o que deve fazer."

Dois Preceitos de Caridade, São Tomás de Aquino


Isto é matemática #6


Um novo paradoxo.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012


"Se andas realmente em busca da verdade, tens de, pelo menos uma vez na vida, duvidar tanto quanto possível, de todas as coisas."

Descartes, Discurso do Método




"Duas coisas enchem a mente de... espanto e respeito... O céu estrelado acima de mim e a lei moral dentro de mim."

Immanuel Kant, Crítica da Razão Prática


segunda-feira, 19 de novembro de 2012



"Não devemos ter a intenção de fazer filosofia mas fazê-la realmente; Pois não precisamos de parecer saudáveis, mas de ser realmente saudáveis."

Epicuro, Filosofia Helenística (A. A. Long)


Isto é matemática #5


O paradoxo do barbeiro.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Isto é matemática #4


O efeito borboleta. 

Isto é matemática #3



O bilhar, o dentista e o teatro de São Carlos.

Isto é matemática #2



Como é que o google googla.

Isto é matemática #1


Reinventar a roda.

Isto é matemática é o nome do novo programa promovido pela Sociedade Portuguesa de matemática, transmitido na Sic Noticias, todos os sábados às 20:50. Para os interessados, aqui fica a dica.

Uma boa história nunca acaba #24


« There are those who say fate is something beyond our command. That destiny is not our own, but I know better. Our fate lives within us, you only have to be brave enough to see it. »

Brave (2012). Animação. Acção. Aventura. Este é um daqueles filmes que, por serem de animação são muitas vezes sobrestimados. No entanto, este enredo com magia à mistura, é certo, vem nos contar a história de Merida, uma rapariga que tudo o que ambiciona na vida é a liberdade de poder escolher o seu próprio destino. Apesar das dificuldades que tem de ultrapassar, nem sempre age da melhor maneira mas conseguirá certamente aquilo que ambiciona. Directamente da Disney Pixar chega-nos uma história para todas as idades. Este blog aconselha!

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Um desafio por mês #1

Mês de Novembro


Breve introdução:
Como em muitos blogs existentes, há o hábito de lançarem-se desafios. Com esse propósito, este blog criou uma rubrica mensal baseada num desafio. Este desafio é proposto a todos os leitores que quiserem, tal como eu, não tropeçar tanto na vida e estar mais atento ao mundo que nos rodeia. Não pretende de forma nenhuma invadir o espaço pessoal de cada um mas sim fazer com que cada um crie um modo diferente de ver o mundo de mês para mês.
Por essa mesma razão, este mês, mês de Outono, o primeiro desafio vai consistir em fazer uma introspecção e ver em que ponto da sua vida se encontra. Aqui fica o desafio!

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Página-a-página # 30


« Bem-vindo. E parabéns. Ainda bem que chegou até aqui. Não foi fácil, 
eu sei. Para dizer a verdade, suspeito mesmo que terá sido um pouco mais 
difícil do que pensa. Em primeiro lugar, para que o leitor esteja aqui agora, foi preciso que 
triliões  d e   átomos errantes tenham conseguido juntar-se, numa dança 
intrincada e misteriosamente coordenada, de forma a criá-lo a si. Trata-se de 
uma combinação tão única e especializada que nunca foi feita antes, e só vai 
existir desta vez. Durante muitos anos futuros (esperemos), estas partículas 
minúsculas irão dedicar-se sem qualquer queixume aos biliões de hábeis e 
articulados esforços necessários para o manter intacto e deixá-lo desfrutar da 
experiência supremamente agradável, mas geralmente subestimada, a que 
chamamos existência. A razão pela qual os átomos se dão a este trabalho não é lá muito 
clara. A nível atómico, ser o leitor não é propriamente compensador. Ou seja, 
apesar da atenção que lhe dedicam, os átomos não se preocupam consigo 
— na verdade, nem sequer sabem que você existe. Nem mesmo que eles 
próprios existem. Nada mais são do que partículas sem consciência, e nem 
sequer têm vida própria. (Não deixa de ser ligeiramente impressionante 
pensar que, se você tentasse dissecar-se a si próprio com uma pinça, átomo 
a átomo, nada mais iria conseguir do que um monte de fina poeira atómica, 
da qual nem um grão alguma vez tivera vida, mas que, toda junta, era você.)»

Introdução
Breve história de quase tudo
Bill Bryson

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Uma boa história nunca acaba #23


«Suponha que o mundo inteiro pára de acreditar que Deus tem qualquer plano para nós. Nada mais importará. Nem o amor, nem a confiança, nem fé, nem honra. Apenas sobrevivência total.»

Creation (2009). Drama. Biografia. Inspirado na biografia de Charles Darwin e no seu processo de escrita do livro 'A origem das espécies'. Baseado também na relação com a sua esposa e filhos. O filme tem por base todo o processo que envolve a escrita do livro bem como a morte permatura da sua filha mais velha. Entre a ciência e a religião, entre a escrita e a familia, ainda há lugar para pequenas histórias de encantar. Uma história apaixonante e envolvente deste naturalista inglês. Excelente maneira de começar este mês de Novembro.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Uma boa história nunca acaba #22


Water for elephants (2011). Drama. Romance. Robert Pattinson. Reese Witherspoon. A história desenvolve-se à volta de um rapaz cuja vida lha reservou um destino diferente do que ele tinha planeado. No último ano de veterinária, recebe a noticia de que os seus pais haviam falecido num acidente de automóvel. Sem saber o que fazer, decide apanhar um comboio que passara. Mal ele sabia que acabava de mudar a sua vida. Não estou muito por dentro do assunto pelo que não posso dizer se este filme é realista ou não, mas é um filme que nos põe de frene com a realidade, com o trabalho, com a luta diária em defendermos os nossos ideias e a sobrevivência, acima de tudo. Bem-vindos ao mundo do circo! Aconselho.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Uma boa história nunca acaba #21


Moonrise Kingdom (2012). Comédia. Drama. Romance. Insólito, desconcertante, diferente. Fez me lembrar 'Le fabeleux destin d'Amelie'. História entre duas crianças e o seu primeiro amor. Com uma maturidade fora do vulgar, estes dois jovens trazem até nossa casa uma comédia interessante e inovadora. Aconselho!

segunda-feira, 22 de outubro de 2012


Uma boa história nunca acaba #20

«Love yourself first»

Mary ans Max (2009). Animação. Comédia. Drama. Inspirado numa história verídica, este filme retrata a amizade entre uma criança australiana e um homem americano através de cartas. Uma história peculiar sem dúvida, inteligente, engraçada e que nos faz pensar no valor da amizade.

Uma boa história nunca acaba #19

«We are all fools in love.»

Pride and Prejudice (2005). Drama. Romance. Keira Knightlley. Matthew Macfadyen. Baseado na obra de Jane Austen (Orgulho e preconceito). Para quem gosta de romences históricos, é uma boa escolha. Para quem já viu 'Becoming Jane' referido anteriormente neste blog talvez ache que sejam muito similares, o que não é de estranhar visto um ser sobre a própria autora e outro sobre um dos seus romances. De qualquer maneira, fica aqui a sugestão.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Página-a-página #29


«Não consigo libertar-me da ideia, disse ele, de que na vida humana a coincidência não é governada pelo cálculo das probabilidades. Quero dizer com isto que somos confrontados com acasos tão improváveis que não têm qualquer justificação matemática. Há pouco tempo, em Paris, ia eu a passar por uma rua insignificante de um bairro insignificante quando dei de caras com uma mulher de Hamburgo que via quase todos os dias há vinte e cinco anos, e que depois tinha completamente perdido de vista. Ia por essa rua porque, por engano, saíra do metro numa estação antes da minha. Quanto à mulher, tinha vindo passar três dias a Paris e não sabia onde estava. Havia uma probabilidade num bilião de nos encontrarmos! 
- Que método é que tu adoptas para calculares a probabilidade dos encontros humanos?
- E tu, conheces algum método, por acaso?
- Não. E tenho pena, respondi eu. É curioso mas a vida humana nunca foi submetida a uma investigação matemática. Vejamos o exemplo do tempo. Tenho o sonho de fazer a seguinte experiência: aplicar eléctrodos na cabeça de um homem e calcular que percentagem da sua vida consagra ele ao presente, que percentagem às recordações, que percentagem ao futuro. Poderíamos assim descobrir o que é o homem na sua relação com o tempo. O que é o tempo humano. E poderíamos com certeza definir três tipos humanos fundamentais, segundo o aspecto do tempo dominante para cada um deles. Voltando aos acasos. Como poderemos falar com fundamento sobre os acasos da vida sem uma investigação matemática? Só que, como sabes, não há uma matemática existencial.
- Matemática existencial. Belo achado, disse Avenarius, perdido na sua meditação. Depois disse: Seja como for, quer tivesse uma probabilidade num milhão ou num bilião de acontecer, o encontro era perfeitamente improvável, e é precisamente essa improbabilidade que lhe dá todo o valor. Porque a matemática existencial, que não existe, enunciaria, mais coisa menos coisa, a seguinte equação: o valor de um acaso é igual ao seu grau de improbabilidade.»

Quinta parte: O ACASO
A imortalidade
Milan Kundera

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Página-a-página #28



« Penso, logo existo é uma frase de intelectual que subestima as dores de dentes. Sinto, logo existo é uma verdade de alcance muito mais geral e que se aplica a todo o ser vivo. O meu eu não se distingue essencialmente dos vossos pelo pensamento. Muitas pessoas, poucas ideias: pensamos todos pouco mais ou menos a mesma coisa, transmitindo, tomando de empréstimo, roubando as nossas ideias uns aos outros. Mas se alguém me pisa um pé, sou eu só quem sente a dor. O fundamento do eu não é o pensamento mas a dor, o mais elementar de todos os sentimentos. Na dor, nem sequer um gato pode duvidar do seu eu único e não permutável. Quando a dor se torna aguda, o mundo desvanece-se e cada um de nós fica a sós consigo mesmo. A dor é a Escola Superior do egocentrismo. (...)». 

Quarta parte: Homo Sentimentalis
A imortalidade
Milan Kundera

Página-a-página #27


« Considera-se que a civilização europeia assenta na razão. Mas poderia igualmente dizer-se que a Europa é uma civilização do sentimento: fez nascer o tipo humano a que gostaria de chamar o homem sentimental: homo sentimentalis.
(...) Bettina pensa como Santo Agostinho quando escreve a Arnim: "Descobri um belo provérbio: o amor verdadeiro tem sempre razão, mesmo quando erra. Lutero, pelo seu lado, diz numa carta: o amor verdadeiro é muitas vezes injusto. O que não me parece tão bom como o meu provérbio. Noutro lugar, Lutero dizia, porém: o amor vem antes de tudo, antes até do sacrifício, antes até da oração. Daqui concluo que é o amor a virtude suprema. O amor faz-nos perder a consciência do terrestre e enche-nos do que é celeste; é assim que o amor nos liberta de toda a culpa."
Nesta convicção de que o amor inocenta o homem assenta na originalidade do direito europeu e da sua teoria da culpabilidade, que leva em consideração os sentimentos do acusado: se matarmos alguém a sangue-frio, por dinheiro, não temos desculpa; se matarmos alguém que nos ofendeu, a nossa cólera servir-nos-à de circunstância atenuante e a pena aplicada será menos; por fim, se formos levados a assassínio por um sentimento de amor ferido, por ciume, o júri simpatizará connosco, e Paul, na qualidade de nosso advogado de defesa, exigirá a pena máxima. »
Quarta parte: Homo Sentimentalis
A imortalidade
Milan Kundera

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Uma boa história nunca acaba #18



Becoming Jane (2007). Biografia. Drama. Romance. Jane Austen. Kevin Hood. Anne Hathaway. Filme inglês que retrata a biografia da escritora Jane Austen e o suposto romance entre ela e Thomas Lefroy. É um excelente filme não só pelo enredo como também pela sua componente inovadora e peculiar. Vivamente aconselhado a todos os que apreciam uma boa história.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Página-a-página #26


«Quando Bernard o acompanhou até ao carro, Paul disse-lhe muito melancolicamente: "O Urso está enganado e os imagólogos têm razão. O homem não é mais do que a sua imagem. Os filósofos bem podem explicar-nos que a opinião do mundo pouco conta e que só importa aquilo que somos. Mas os filósofos não percebem nada. Enquanto vivermos entre os seres humanos, seremos aquilo que os seres humanos consideram que somos. Passamos por velhacos ou manhosos quando não paramos de perguntar a nós próprios como nos vêem os outros, quando nos esforçamos por ser o mais simpático possível  Mas entre o meu eu e o do outro, existirá algum contacto directo, sem a mediação dos olhos? Será pensável o amor sem uma perseguição angustiada da nossa própria imagem no pensamento da pessoa amada? Quando deixamos de nos preocupar com a maneira como o outro nos vê, deixamos de o amar. (...)»

Terceira parte: A luta
O asno integral
A imortalidade
Milan Kundera

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Página-a-página #25



"Há só uma coisa que todos nós desejamos, profundamente: que o mundo inteiro nos considere grandes pecadores!"

Primeira parte: O rosto
A imortalidade
Milan Kundera

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Uma boa história nunca acaba #17

«Justin Time»

Backlight (2010). Fernando Fragata. Drama. Romance. Ficção cientifica. Joaquim de Almeida. Este é o primeiro filme rodado em Hollywood por um realizador português. As vidas das personagens deste filme, que nada têm em comum, leva-as até um momento crucial em que as suas vidas finalmente se cruzam. Vários acasos fazem com que determinadas situações aconteçam e assim, a vida de todos os personagens mude radicalmente. Sem dúvida um filme que merece o prestigio.

domingo, 5 de agosto de 2012

Página-a-página #24




«Fui para os bosques porque pretendia viver deliberadamente, defrontar-me apenas com os factos essenciais da vida, e ver se podia aprender o que ela tinha a ensinar-me, em vez de descobrir à hora da morte que não tinha vivido.»



Onde, e para que vivi
Cap. 2
Walden ou a vida nos bosques
Henry David Thoreau

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Página-a-página #23


«Hoje em dia há professores de filosofia, mas não há filósofos. Contudo é admirável ensinar filosofia porque um dia foi admirável vivê-la. Ser filósofo não é apenas ter pensamentos subtis, nem sequer fundar uma escola, mas amar a sabedoria a ponto de viver, segundo os seus ditames, uma vida de simplicidade, independência, magnanimidade e confiança. É solucionar alguns problemas da vida não só na teoria mas também na prática.
(...)
Digo que os estudantes não deviam encenar a vida, ou simplesmente estudá-la, enquanto a comunidade os sustenta nessa dispendiosa brincadeira, mas seriamente vivê-la do começo ao fim. Como poderiam os jovens aprender melhor a viver senão tentando a experiência da vida de uma vez por todas? Parece-me que isso lhes exercitaria a mente tanto como a matemática. Se eu quisesse, por exemplo, ensinar a um rapaz arte e ciências, não faria o que costumam fazer, isto é, mandá-lo para a escola, onde se professa e se pratica tudo menos a arte de viver, onde o rapaz vai observar o mundo através dum telescópio ou microscópio e nunca a olho nu; onde vai estudar química e não aprender como é feito o pão, ou mecânica e não saber como é obtida; onde vai descobrir novos satélites de Neptuno sem ver os grãos de poeira nos seus próprios olhos ou de que vagabundo ele mesmo é um satélite; onde vai ser devorado por monstros que enxameiam em seu redor enquanto contempla monstros numa gota de vinagre. Quem, ao fim de um mês, teria aprendido mais, o rapaz que fez a sua própria faca de bolso do minério que escavou e fundiu, lendo apenas o necessário para isso, ou o que frequentou aulas de metalurgia no instituto e nesse meio tempo recebeu do pai o presente dum canivete Rodgers? Qual dos dois correria mais o risco de cortar os dedos?»
Economia
Cap. 1
Walden ou a vida nos bosques
Henry David Thoreau

Uma boa história nunca acaba #16


«Uma profunda gratidão pelo facto de se estar vivo.»

Perferct sense (2011). Drama. Romance. Ficção científica. David Mackenzie. Imaginemos que pouco a pouco começamos a perder os sentidos. Primeiro o paladar e o olfacto, depois a audição e por fim a visão. O que é então para nós o mundo? Como continuará a vida? Como viver apenas das memórias? Um filme que nos faz sem dúvida questionar até que ponto os nossos sentidos influenciam o nosso dia-a-dia e a maneira como interpretamos o mundo.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Página-a-página #22



«Renasci. Esta é a minha alvorada. A verdadeira vida acaba de começar. 
Modo de vida deliberado: atenção consciente ao mais importante da vida, e uma atenção constante ao nosso ambiente imediato e aos cuidados a ter com ele, exemplo: Um emprego, uma tarefa, um livro; algo que exija uma concentração eficaz. (A circunstância não tem valor. É a forma como nos relacionamos com uma situação que tem valor. O verdadeiro significado reside no relacionamento pessoal com um fenómeno, no que significa para nós.)»

O interior do Alasca
Cap. 16
Into the Wild
Jon Krakauer

terça-feira, 10 de julho de 2012

Página-a-página #21


«Gostaria de repetir o conselho que te dei antes, que devias mudar radicalmente o teu estilo de vida e começar a ter coragem para começar a fazer coisas que nunca antes tenhas pensado em fazer ou que tenhas receado tentar. Há tantas pessoas que vivem infelizes e que no entanto não tomam a iniciativa de alterar a sua situação porque ficam condicionadas a uma vida de segurança, conformismo e conservadorismo. Tudo isto pode parecer conferir-lhes paz de espírito. No entanto, na realidade, nada é mais prejudicial para um espírito aventureiro no interior de um homem do que um futuro seguro. O princípio básico do espírito livre de um homem é a sua paixão pela aventura. A alegria de viver provém dos nossos encontro com novas experiências, e por isso não existe  maior prazer do que ter um horizonte em eterna mudança, para cada dia ter um sol novo e diferente. Se desejas tirar mais partido da vida, Ron, deves perder a tendência para a monótona segurança e adoptar um estilo de vida agitado que, à primeira vista, te poderá parecer extravagante. Mas quando te habituares a esse tipo de vida, compreenderás todo o seu significado e incrível beleza.
(...) Não te instales sentado num só lugar. Mexe-te, sê nómada, faz de cada dia um novo horizonte. Ainda vais viver durante muito tempo, Ron, e seria uma pena se não aproveitasses a oportunidade para revolucionares a tua vida e partir para um novo reino de experiências.
Se pensas que a Alegria emana, apenas ou principalmente, das relações humanas, estás errado. Deus colocou tudo à nossa volta. Está presente no tudo e no nada que possamos experimentar. Apenas temos de ter a coragem para renegar o nosso estilo de vida habitual e empreender uma vida fora do convencional.»

Anza-Borrego
Cap. 6
Into the wild
Jon Krakauer

quarta-feira, 4 de julho de 2012


«Esta coisa com que estamos envolvidos, o mundo é uma oportunidade para provar quão empolgante a alienação pode ser. A vida é uma questão de um milagre reunido por momentos estupefactos por estarem uns junto aos outros. O mundo é um exame para ver se conseguimos ascender a experiências directas. A visão é um teste para ver se podemos ver para lá dela. A matéria é um teste à nossa curiosidade. A duvida é um exame à nossa vitalidade. Thomas Mann escreveu que preferia participar na vida do que escrever. (...) Deduz-se que não se pode entender a vida e viver simultaneamente. Não concordo inteiramente. Ou seja, não discordo propriamente. Diria que a vida entendida é vida vivida. Mas os paradoxos irritam-me.»

«Um amigo disse-me uma vez que o pior erro que se comete é pensar-se que se está vivo quando, de facto, se dorme na sala de espera da vida. O truque é combinar as capacidades racionais da vigília com as possibilidades infinitas dos sonhos. Porque se conseguirmos isso, conseguimos tudo. Já tiveste um emprego que odiavas, mas que te empenhavas muito? Um longo, duro dia de trabalho, voltas para casa, deitas-te, fechas os olhos. Depois, acordas e percebes que todo o dia de trabalho fora um sonho. Já é suficiente mau vendermos a nossa vida por um ordenado mínimo mas, agora, também ficam com os sonhos, mas de graça.»

sábado, 30 de junho de 2012

Uma boa história nunca acaba #15


«What does the world means to you?
Think of an idea to change our world - and put it into ACTION

Pay it forward (2000). Drama. Romance. Mimi Leder. Um professor de estudos sociais propõe à sua turma do sétimo ano que pensem numa ideia capaz de mudar o mundo e que a coloquem em acção. Trevor inicia então um movimento de favores em cadeia. Este movimento que atinge inesperadamente proporções gigantescas, consiste em cada pessoa fazer três favores a alguém e falar-lhes deste moviemnto. Assim, três pessoas passarão a palavra a outras três que por sua vez passarão a outras três e assim por diante. Um filme a não perder!

terça-feira, 26 de junho de 2012

Uma boa história nunca acaba #14


«Não sei se cada um de nós tem um destino ou se andamos apenas à deriva, ao sabor do vento. Talvez aconteçam ambas ao mesmo tempo.»

Forrest Gump (1994). Robert Zemeckis. Drama. Romance. Baseado no romance de Winston Groom. Quarenta anos da história dos Estados Unidos, vistos pelos olhos de um rapaz com o QI abaixo da média. Um filme que não deve deixar de ser visto.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Página-a-página #20


«Mas... Senhora Dona Ciência, o seu nariz é curto. E os seus olhos não vão mais longe do que a ponta do seu nariz: As suas descobertas... não foram feitas por si. Os seus códigos são provisórios - como sabe. As suas explicações não provam nada, porque de resto nada se prova. E pior é que nem explicam! Se eu for capaz de ver, tão real e perfeitamente como vejo o meu próprio corpo, o corpo duma pessoa inexistente ou desaparecida, - que me explica a ciência chamando a isso uma alucinação? E como me prova que essa pessoa que eu vejo não existe? É por meio dos sentidos do meu corpo que me apercebo do meu corpo.E é também por meio dos sentidos do meu corpo que me apercebo desse outro corpo... irreal. E que me importa que qualquer pessoa presente não possa ver esse fantasma (chamemos-lhe assim) que estou vendo? Essa outra pessoa e eu não estamos no mesmo instante: Ela não vê agora o fantasma que eu vejo - como não vê agora as pessoas com quem eu ontem falei(...).»

Páginas de Doutrina e Crítica da Presença
Textos de José Régio

Personalidades #7


Erich von Daniken. Escritor suíço. Conhecido pelos seus trabalhos sobre a potencial influência que seres extraterrestres possam ter tido na pré-história.


Eram os Deuses Astronautas? Foi um bestseller do escritor que sustenta a sua tese no facto de existirem criações pré-histórias que não têm resposta para a possibilidade da sua construção por seres humanos. Assim, surge a hipótese de que talvez já tenhamos sido visitados por seres extraterrestres no passado e que estes nos deixaram provas da sua existência.

 

sábado, 23 de junho de 2012

Personalidades #6


Alan Turing (1912-1954). Matemático. Lógico. Criptoanalista. Influente no desenvolvimento da ciência da computação. Desempenhou um papel importante na criação dos computadores modernos. Formalizou também o conceito de algoritmo e computação com a máquina de Turing.


Hoje comemora-se o 100º aniversário de Turing!

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Uma boa história nunca acaba #13


« Olhem além da pintura. Vamos tentar abrir as nossas mentes para uma nova ideia. »

Mona Lisa Smile (2003). Mike Newell. Drama. Romance. Este filme ocorre na década de 50 e conta a história de uma professora de arte (Julia Roberts) que, educada na California, enfrenta uma escola feminina, tradicionalista onde as mais brilhantes mulheres dos Estados Unidos recebem uma dispendiosa educação para se transformarem em cultas esposas e responsáveis mães. No filme, a professora irá tentar abrir a mente das suas alunas para um pensamento liberal, enfrentando a administração da escola e as próprias jovens.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Uma boa história nunca acaba #12


The king Speech (2010). Tom Hooper. David Seidler. Biografia. Drama. História. Este é um filme baseado num acontecimento real, a história do rei George VI, pai da actual rainha de Inglaterra. 

Video Motivacional


Baseado na pergunta: O que você quer ser quando crescer?
Apesar de estar em brasileiro, decidi postar este vídeo porque hoje-em-dia temos cada vez mais dificuldade em nos focarmos no que é essencial e em quais são os nossos objectivos de vida. Assim, gastando apenas 5 minutos do nosso tempo podemos repensar no que gostaríamos de mudar nas nossas vidas.
"O que você quer ser quando crescer?"

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Página-a-página #19


Página-página #18


 «... as pessoas verdadeiramente esclarecidas nunca tentam ser iguais às outras. Pelo contrário, tentam ser superiores ao seu antigo eu. Não corras contra os outros. Corre contra ti próprio. 
(...)
Falta-lhes um ingrediente básico para uma vida preenchida e iluminada: a liberdade de ver a floresta para lá das árvores, a liberdade de escolher o que é certo sobre o que é urgente.
(...)
Porque é que achas que tens de fazer tudo como toda a gente faz? Sê dono do teu nariz. Porque é que não começas a trabalhar uma hora mais cedo, para poderes ter o prazer de fazer um passeio a meio da manhã, naquele parque tão bonito que fica do outro lado da rua do teu escritório?
(...) Uma das coisas mais trágicas que uma pessoa pode fazer é adiar a vida.»

Cap. 10 e 11
O Monge que vendeu o seu Ferrari
Robin S. Sharma

Página-a-página #17


«-A coragem permite-te seres senhor de ti próprio. A coragem permite-te fazeres tudo o que quiseres, porque sabes que está certo. A coragem dá-te autocontrolo para persistires onde outros fracassaram. E, por fim, o grau de coragem com que vives determina a percentagem de realização com que és brindado.
(...)
Faz as coisas que temes. Começa a viver com energia desenfreada e entusiasmo sem fim. Vê o sol nascer. Dança à chuva. Sê a pessoas que sonhas ser. Faz as coisas que sempre quiseste fazer, mas que não fazias, pensando que eras demasiado novo, demasiado velho, demasiado rico, ou demasiado pobre. Prepara-te para viver uma vida plenamente desperta e sublimada. No Oriente, dizem que a sorte favorece a mente preparada. Eu acredito que a vida favorece a mente preparada.
(...)
Quando conquistas os teus medos, conquistas a tua vida.
(...)
'Mostra um pensamento e colherás uma acção. Colhe uma acção e cultivarás um hábito. Mostra um hábito e colherás um carácter. Cultiva um carácter e colherás o teu destino.'
 (...)
-Fracassar é não ter coragem de tentar e nada mais. A única coisa que impede as pessoas de conquistarem os seus sonhos é o medo do fracasso. E, no entanto, o fracasso é essencial para o sucesso em qualquer área. O fracasso põe-nos à prova e permite-nos crescer. Oferece-nos lições e orienta-nos no caminho do esclarecimento.»


A antiga arte da auto-liderança
Cap.9
O Monge que vendeu o seu Ferrari
Robin S. Sharma