sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Divulgando #6


"Gosto de Pessoas. Palavras. Fotografia. Viagens. 
Junto a isto uma ardósia, um giz, um bocadinho de [desas]sossego e vou por aí. A pedir a cidadãos desconhecidos que escrevam uma palavra que para eles significa aquela que eu sugiro.  Se isto tudo faz algum sentido? Muito provavelmente não. Mas, de momento estou tesa, e preciso urgentemente de uma terapia. E os psicólogos estão caros. "



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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Uma boa história nunca acaba #74


The persuit of happyness (2006). Biografia. Drama. Chris Gardner  é um pai de família que nunca tem o dinheiro que necessita para viver. Apesar das suas tentativas de sustentar a família, a mãe de Christopher de cinco anos  não consegue suportar a pressão constante da falta de dinheiro e acaba por os deixar. Chris, agora na situação de pai solteiro, continua a procurar um emprego onde ganhe mais, socorrendo-se de todas as técnicas de vendas que conhece. Acaba a estagiar numa conceituada empresa de corretagem, no entanto, a falta de dinheiro leva a que ele e o filho sejam despejados do apartamento e obrigados a dormir em abrigos, estações de autocarros, casas de banho ou qualquer local que sirva de refúgio para passar a noite. Apesar de todas as dificuldades, Chris continua a honrar os seus compromissos de pai, utilizando o afecto e a confiança que o filho depositou nele como ímpeto para ultrapassar todos os obstáculos que lhe surgem. Este filme contém lições muito valiosas! Este blog aconselha!

Página-a-página #108


«Estou convencido de um facto: não existe nada no mundo, de certo ou errado, que a crença, aliada ao desejo ardente, não consigam atingir.»

«A razão pela qual o Homem se pode tornar senhor de si próprio e daquilo que o rodeia, é porque ele tem o poder de influenciar o seu próprio subconsciente.»

«Uma pessoa educada é alguém que tem as suas faculdades mentais tão desenvolvidas que ele ou ela consegue obter qualquer coisa que queira, ou o seu equivalente, sem violar os direitos dos outros.»

«A derrota temporária não é um fracasso definitivo. (...) Uma derrota temporária deverá significar apenas uma coisa: a certeza absoluta de que algo estava errado no plano. A medida do seu sucesso depende dos planos que fizer. Nunca estará derrotado, até desistir - na sua mente.»

«Os seus desejos de dinheiro não têm nada a ver com aquilo que você vale. O seu valor é inteiramente estabelecido pela sua capacidade de prestar um serviço útil ou apenas pela sua capacidade de levar os outros a prestar esse serviço.»
Pense e fique rico
Napoleon Hill

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Universo elegante #1



O Sonho de Einstein

Newton unificou os céus e a Terra com a teoria da Gravitação. Maxwell unificou a electricidade e o magnetismo na Força Electromagnética. Einstein provou a relação espaço-tempo com a teoria da Relatividade. Bohr deu os primeiros passos na Mecânica Quântica onde afirma que o mundo é um jogo de sorte onde reina a incerteza. Será que a Teoria das Cordas é a grande teoria unificadora? Não há como testá-la. É elegante e ao mesmo tempo controversa. Não é ciência, é filosofia. Isaac Newton disse 'Tenho sido um rapaz a brincar à beira-mar, a divertir-me a encontrar por entre as pedras, a concha mais suave e mais bonita, enquanto o grande oceano da verdade estava mesmo à minha frente, aínda por descobrir'.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014


Página-a-página #107


«Essa é uma das artimanhas da oportunidade. Ela tem o hábito matreiro de entrar despercebidamente pela porta das traseiras e, muitas vezes, vem disfarçada sob a forma de azar ou derrota temporária.»

«O falhanço é um vigarista com um apurado sentido de ironia e de manha. O seu maior prazer é passar uma rasteira a alguém quando o êxito está quase a ser alcançado.»

«Se você criou o hábito de ver a vida apenas a partir da sua perspectiva pessoal, poderá cometer o erro de acreditar que as suas limitações são, de facto, a medida de todas as limitações.»

Introdução:os pensamentos são coisas
Pense e fique rico
Napoleon Hill

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Divulgando #5


http://www.publico.pt/ciencia/noticia/nova-serie-cosmos-estreiase-em-portugal-a-10-de-marco-1623557

Página-a-pagina #106


«Quando o Deus de Pascal abandonou lentamente o lugar de onde havia dirigido o universo e a sua ordem de valores... a sabedoria deixou de consistir na posse de uma verdade pré-existente e oferecida, para passar a ser a faculdade de compreender as verdades relativas que se defrontam nesse vasto espaço do mundo onde já não existe qualquer juiz supremo.»

O livro dos amores risíveis
Milan Kundera

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014


«Quem não sabe prestar contas 
De três milénios
Permanece nas trevas ignorante,
E vive o dia que passa.»

Johann Wolfgang Goethe

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014


Página-a-página #105


«Também a memória não é compreensível à falta de uma abordagem matemática. O dado fundamental é a relação entre o tempo da vida vivida e o tempo da vida armazenada. Nunca se tentou calcular esta relação e não existe de resto qualquer meio técnico de o fazer; no entanto, sem correr grande risco de me enganar, posso supor que a memória não guarda mais que um milionésimo, um bilionésimo, em suma, uma parcela perfeitamente ínfima da vida vivida. Também isso faz parte da essência do homem. Se alguém pudesse reter na sua memória tudo o que viveu, se pudesse a qualquer momento evocar fosse que fragmento do seu passado fosse, nada teria a ver com os humanos: nem os seus amores, nem as suas amizades, nem as suas cóleras, nem a sua faculdade de perdoar ou de se vingar se assemelhariam aos nossos.»

A ignorância
Milan Kundera

Página-a-página #104


«A vida do homem dura em média oitenta anos. É contando com esta duração que cada um imagina e organiza a sua vida. O que acabo de dizer é uma coisa que toda a gente sabe, mas raramente nos damos conta de que o número de anos que nos é atribuído não é um simples dado quantitativo, uma característica exterior (como o comprimento do nariz ou a cor dos olhos), mas faz parte da própria definição do homem. Alguém que pudesse viver, com toda a sua força, duas vezes mais tempo, portanto, digamos, cento e sessenta anos, não pertenceria à mesma espécie que nós. Já nada seria semelhante na sua vida, nem o amor, nem as ambições, nem os sentimentos, nem a nostalgia, nada. Se um emigrado, depois de vinte anos vividos no estrangeiro, regressasse ao país natal com cem anos de vida à sua frente, pouco experimentaria da emoção de um Grande Regresso, provavelmente para ele 
isso nada teria de um regresso, não passando de mais de uma das voltas do longo percurso da sua existência.
Porque a própria noção de pátria, no sentido nobre e sentimental da palavra, liga-se à relativa brevidade da nossa vida, que nos proporciona muito pouco tempo para que nos apeguemos a outro país, a outros países, a outras línguas
A ignorância
Milan Kundera

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Uma boa história nunca acaba #73


Jane Eyre (2011). Drama. Romance. Inspirado no livro de Charlotte Bronte, este filme é um clássico. Retrata a vida de Jane Eyre, desde a sua infância até ao momento em que se apaixona por Mr. Rochester. A personagem tem uma personalidade muito vincada desde o inicio e penso que isso seja o mais interessante do filme. Sempre fiel a si mesma, Jane tem que lidar com toda uma trama que se desenvolve em torno dela. É sem dúvida uma personagem forte que não será esquecida pelos amantes de romances históricos. Este blog aconselha!

Página-a-página #103


«Quanto mais vasto é o tempo que deixámos para trás de nós, mais irresistível a voz que nos convida ao regresso. Esta proposição tem o ar de uma evidência, e no entanto é falsa. O homem envelhece, o fim aproxima-se, cada momento torna-se cada vez mais querido e já não há tempo a perder com recordações. É preciso compreender-se o paradoxo pragmático da nostalgia: o tempo do seu poder maior é a primeira juventude, quando o volume da vida passada é perfeitamente insignificante.»

A ignorância
Milan Kundera

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Página-a-página #102

«O grande mistério de que fazemos parte não tem de ser, necessariamente, uma resposta física ou material. Talvez sejamos também espíritos imortais e isso constitua o próprio âmago da nossa individualidade. O resto - as estrelas e os dinossauros - é apenas detritos exteriores. Nem um sol sabe mais que um sapo, nem uma galáxia sabe mais que um piolho. Brilham apenas pelo tempo que lhes está destinado.
Sempre fizeste questão de me recordar que os nossos corpos são parentes de répteis e sapos. Mas, apesar da relação genética entre os primeiros vertebrados e o Homo sapiens, um ser humano é essencialmente diferente de um sapo. Podemos pôr-nos diante de um espelho e olhar para os nossos próprios olhos e os olhos são espelhos da alma. E, por conseguinte, somos testemunhas do nosso próprio enigma. Um sábio indiano definiu-o assim: Ateísmo é não acreditar na grandeza da própria alma.» 

O castelo dos Pirenéus
Jostein Gaarder

Isto é matemática #38


A forma do universo

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Fevereiro #3

Mudemos de assunto, meu amor! Sabes que não me é fácil falar. Dói-me pensar nos génios inovadores desta Lusitânia que por pânico ao clássico inventam falsos portugais. Não sou velho do Restelo, bem sabes disso. Mas tenho medo de algumas partidas. Principalmente as que não têm retorno. Soubesse o rei Sebastião que não voltava talvez nunca tivesse partido.

Temo hoje pela língua portuguesa!

Essa língua que foi cantada, romanceada, proclamada e enamorada. Poetas, escritores e trovadores. Homens, mulheres e amantes. A mesma que de a ler nos enche o peito de mar e lezíria. Que nos saboreia os lábios ao pôr do sol atlântico. Temo que lhe mudem a identidade e que passe eu a falar com outra alma. Temo que venham a não me entender. Não foi a diáspora suficiente para vencer a tua morte, triste língua!


Choro a leviandade da não sapiência e o orgulho do erro. Choro o teu próprio fado. Choro os teus filhos. Fere-me, mais que os olhos, a alma como te escrevem. Pena o teu povo dar-te de beber água salgada! Triste língua, triste povo!

Alexandra Oliveira Villar

Um desafio por mês #15