segunda-feira, 22 de julho de 2013

Página-a-página #55


«Para Sabina, viver significa ver. A visão encontra-se limitada por duas fronteiras: uma luz de tal modo intensa que nos cega e uma obscuridade total. Talvez seja daí que lhe vem a repugnância por todos os extremismos. Os extremos marcam a fronteira para lá da qual não há vida, e, tanto em arte como em política, a paixão do extremismo é um desejo de morte disfarçado.»

«o fim que se persegue está sempre oculto. Uma rapariga que quer um marido, quer uma coisa que desconhece completamente. O rapaz que anda em busca da glória não faz a mínima ideia do que a glória é. O que dá sentido à nossa conduta é sempre uma coisa completamente desconhecida.»

Terceira Parte:
As palavras mal entendidas
A insustentável leveza do ser
Milan Kundera

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