sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Podcasts de fotografia



Eis alguns podcasts  sobre fotografia todos eles gratuitos e disponíveis no iTunes. Escolher um podcast para acompanhar é algo que depende do nosso gosto pessoal portanto vale a pena ouvir algumas opções até descobrir quais as que mais têm a ver connosco. 

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Página-a-página #175

«Como já disse no capitulo sobre comida, o hygge é dar a si próprio e aos outros um mimo. É saborear o momento e os prazeres simples da boa comida e da boa companhia. É dar ao chocolate quente com natas batidas a atenção que ele merece. Em suma, indulgência. O hygge é o agora, como desfrutar do momento e tirar daí o maior partido. Acima de tudo, saborear é agradecer. Costumamos lembrar a nós mesmos para não tomas as coisas como dado adquirido. A gratidão é mais do que um simples "obrigado" quando se recebe uma prenda. É ter em mente que estamos a viver agora, focarmos o momento e apreciarmos a vida que temos, concentrarmos-nos em tudo o que temos em vez do que não temos. Lugares-comuns? Completamente.»

O livro do Hygge
Meik Wiking

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Página-a-página #174

«Quando fomos acampar, não havia necessidade de estarmos em mais lado nenhum. Estávamos offline. Sem telemóvel. Sem e-mail. Rodeados pela simplicidade, pela natureza e pela boa companhia, capazes de nos descontrairmos por completo e de absorvermos o momento. Todos os verões vou andar de barco com um dos meus melhores amigos e o seu pai. Não há muita coisa que mais me agrade do que estar ao leme, debaixo de velas brancas desfraldadas e céu azul, a ouvir a música que sai aos berros debaixo do tombadilho. Os momentos mais hygge destas viagens são quando estamos ancorados nos vários portos que visitamos. Após cada jantar, sentado-nos juntos a ver o pôr do sol no convés, a ouvir o vento ressoar nos mastros e no cordame dos barcos atracados e a bebericar um café irlandês... isto é hygge. (...) Para mim isso acontece em bangalós de verão. Em muitos aspetos, a vida num bangaló oferece todos os elementos, e as minhas recordações favoritas da infância incidem todas num bangaló que a minha familia tinha a meros dez quilometros da cidade, onde morávamos de maio a setembro. Nessa altura do ano, quando nem sequer faz escuro à noite, eu e o meu irmão tínhamos dias estivais sem fim. Subimos às arvores, apanhávamos peixe, jogávamos à bola, andávamos de bicicleta, desbravávamos túneis, dormíamos em casas nas arvores, escondiam-nos debaixo de barcos na praia, construirmos diques e fortes, treinávamos tiro ao arco, e procurávamos frutos silvestres e ouro nazi escondido na floresta. O bangaló tinha um terço do tamanho da nossa casa na cidade, a mobília era velha, a televisão a preto e branco com um ecrã de 14 polegadas e uma antena instável. Porém, era o lugar onde tinhamos mais hygge. Em muitos aspectos, foram os nossos tempos mais felizes e mais hygge. Creio que assim é porque os bangalós dispõem de todos os catalisadores do hygge: os aromas, os sons, a simplicidade. Quando ficamos num bangaló, há uma ligação mais forte à natureza e às pessoas. Um bangaló leva-nos a viver com mais simplicidade e vagar. Sair para o ar livre. Reunir-se com os outros. Desfrutar do momento.»

O livro do Hygge
Meik Wiking

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Uma boa história nunca acaba #175


At first sight (1999). Drama. Romance. Amy Benic trabalha como arquitecta em Nova Iorque, mas as férias obrigam-na a sair da cidade e, por isso, decide ir descansar para um balneário de águas termais. É lá que conhece Virgil Adamson, um massagista que ficou cego aos três anos de idade. Ele vai ensinhar-lhe a sentir o mundo de uma forma diferente. Mas, após uns dias de paixão, Amy decide curar Virgil e convence-o a ir com ela para Nova Iorque, onde terá que se submeter uma operação arriscada para recuperar a vista... Um filme cheio de reviravoltas que vale a pena ter em conta! Pode parecer um pouco cliché, e é, mas é inspirado numa história verídica e cativa-nos desde o primeiro momento. Faz-nos mudar a nossa percepção do mundo que nos rodeia e dá-nos uma visão (passo a expressão) do quão simples as coisas são na realidade. Este é sem dúvida um filme a não perder!

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Documentário: O Cinema Sob o Olhar da Magnum



O Cinema Sob o Olhar da Magnum. Este é um retrato íntimo e inédito da relação entre dois mundos aparentemente opostos: a ficção e a realidade. Um documentário sobre o papel que o cinema teve na fotografia e vice-versa contando com a participação de alguns ilustres fotógrafos ainda hoje vivos. Passou na RTP 2 esta terça feira mas pode ser visto através do link acima no RTP play. É sem dúvida um excelente documentário para quem gosta de fotografia e quer perceber um bocadinho melhor a sua ligação ao cinema.

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Uma boa história nunca acaba #174


Shall we dance (2004). Comédia. Drama. Musical. O advogado John Clark (Richard Gere) sabe que a sua vida é quase perfeita. Casado com Beverly, a mulher que ama, construiu uma carreira de sucesso e educou dois filhos maravilhosos. Mesmo assim... os seus dias não passam da mera rotina, com uma viagem de regresso a casa entediante e com a família demasiado ocupada para que possam passar tempo juntos.Por vezes, John questiona-se se isto é tudo o que a vida tem para dar... Todas as noites quando regressa a casa de metro, John vê uma jovem e linda mulher (Jennifer Lopez) através da janela de um estúdio de dança. Até que, uma noite, no regresso a casa, John sai do comboio e faz o impensável. Sem contar a ninguém, inscreve-se nas aulas do estúdio de dança orientadas pela jovem e sensual professora. De repente, o advogado é confrontado com todo um novo universo - de ritmo, música e paixão! Este é um daqueles filmes que nunca saem de moda, ideais para um domingo à tarde. Conta com um elenco de luxo e cumpre com aquilo que promete: música, ritmo, romance, comédia e muita dança. Este blog aconselha!

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Documentário: Objectif femmes


A 26 de Julho a RTP2 estreou “Objectivo: Mulheres” um documentário sobre mulheres atrás da lente. “Objectivo: Mulheres” é uma retrospectiva sobre as fotógrafas mais inspiradoras que, pela sua criatividade e tenacidade, contribuíram para a”evolução da fotografia e tiveram um papel reconhecido e inegável na história.” Das primeiras fotógrafas até às contemporâneas. Este documentário, que conta com testemunhos de especialistas como Marta Gili, Michel Poivert, Marie Robert e Abigail Solomon Godeau, dá visibilidade a numerosas artistas injustamente esquecidas e interroga-se sobre a existência de uma especificidade feminina na abordagem da fotografia. Mas em “Objectivo: Mulheres” iremos também conhecer e ouvir testemunhos na primeira pessoa de fotógrafas internacionalmente reconhecidas, como: Jane Evelyn Atwood, Sarah Moon, Dorothée Smith e Christine Spengler. A quem tiver a oportunidade de ver e gostar de fotografia é uma mais valia. Disponível na RTP play.

segunda-feira, 31 de julho de 2017

«A música, transpirada do piano, andava a tocar-nos à volta da pele, como dedos cruzados por dentro, como veias. Nesse tempo eu tinha vinte anos ou menos, ou talvez tivesse uma eternidade, porque nessas idades não se envelhece, cresce-se. E tu eras uma espécie de chapéu, que é aquilo que une a nossa cabeça ao céu. Eras um chapéu de palavras e línguas distantes, e água e vinho, tudo misturado. Os teus dedos faziam-me tropeçar nas palavras, e eu, em vez de seguir em frente com as frases, soluçava, eram sílabas estranhas a que normalmente chamamos gemidos. E havia sempre aquela música que nos unia, uma música que ninguém sabia assobiar, uma harmonia que não era possível tocar no piano. Era assim que nos abraçavamos. Lembro-me de nos sentarmos, juntos, ao por do sol. Tu eras um recorte nocturno, preto, eu era luz. Era desse modo que nos dividiamos e era assim que nos misturavamos. Um dia seremos muito velhos, seremos rugas, e, ao contrário de quando éramos novos, saberemos que vamos morrer. No entanto, isso dar-nos-à uma sensação de eternidade, algo que nunca experimentamos antes, dar-nos-á dias a mais, porque saberemos que temos dias a menos. Continuaremos a ser uma melodia, mesmo depois de tudo se calar.»

Cartas de Gould, recolha da CIA

segunda-feira, 10 de julho de 2017

Uma boa história nunca acaba #173


La La Land (2016). Musical. Comédia. Drama. Los Angeles, Mia tem um sonho: singrar em Hollywood e tornar-se uma estrela de cinema mundialmente conhecida. Ao mesmo tempo que insiste em mostrar o seu talento nos vários "castings" onde, por infortúnio, nunca é seleccionada, vai sobrevivendo à custa de um pequeno ordenado de empregada de mesa. Sebastian, por seu lado, é um pianista prodigioso mas pouco valorizado que ambiciona ter o seu próprio bar, onde possa dar largas à paixão pelo jazz. Um dia, sem que o esperassem, os seus destinos cruzam-se e eles apaixonam-se perdidamente. Apesar do amor sincero e do esforço por incentivar os sonhos um do outro, aquela é uma cidade estranha, onde a competição e a busca individual pela fama geram inevitáveis obstáculos aos relacionamentos. Com argumento e realização de Damien Chazelle – realizador do oscarizado "Whiplash - Nos Limites" –, "La La Land" transformou-se na maior vitória de sempre na cerimónia da Associação da Imprensa Estrangeira de Hollywood ao arrecadar os sete Globos de Ouro para que tinha sido nomeado: Melhor Filme de Comédia ou Musical, Melhor Actriz de Comédia ou Musical (Stone), Melhor Actor de Comédia ou Musical (Gosling), Melhor Realizador (Chazelle), Melhor Argumento, Melhor Banda Sonora e Melhor Canção Original. Para além de Stone e Gosling como protagonistas, o elenco conta com J.K. Simmons, Rosemarie DeWitt, Thom Shelton e ainda com a participação especial do músico John Legend. Um filme a não perder!

quinta-feira, 6 de julho de 2017

Página-a-página #173

«E, todavia, como é difícil explicar-me! Há no homem o dom perverso da banalização. Estamos condenados a pensar com palavras, a sentir em palavras, se queremos pelo menos que  os outros sintam connosco. Mas as palavras são pedras. Toda a manhã lutei não apenas com elas para me exprimir, mas ainda comigo mesmo para apanhar a minha evidência. A luz viva nas frestas da janela, o rumor da casa e da rua, a minha instalação nas coisas imediatas mineralizavam-me, embruteciam-me. Tinha o meu cérebro estável como uma pedra esquadrada, estava esquecido de tudo e no entanto sabia tudo. Para reparar a minha evidência necessitava de uma estado de graça. Como os místicos em certas horas, eu sentia-me em secura. Fechei os olhos raivosamente e quis ver. Regressava à aldeia, a essa noite de Setembro, quando meu pai morreu. Se tu viesses, imagem da minha condição... Se aparecesses... Como me esqueces tão cedo, como te sei e te não vejo!»
Aparição
Vergilio Ferreira

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Uma boa história nunca acaba #172


The Space Between Us (2017).  Aventura. Drama. Romance. Depois de anos de investigação para tornar possível manter uma colónia humana no planeta Marte, um grupo restrito de cientistas é enviado numa missão de teste. Durante a viagem, a astronauta Sarah Elliot descobre que está grávida. Algum tempo depois de se instalarem, Sarah dá à luz Gardner, morrendo logo após o parto. Determinado a não dar grandes explicações aos seus superiores, Nathaniel Shepard, o responsável pela missão em Marte, mantém tudo em segredo e responsabiliza-se pela criança. Gardner cresce num ambiente totalmente condicionado, sob condições criadas artificialmente. À medida que o tempo passa, a sua curiosidade sobre o planeta Terra aumenta, bem como a necessidade de descobrir as suas origens. Um dia, enquanto navega na internet, conhece Tulsa, uma rapariga da sua idade a viver no Colorado. Os dois passam a ser amigos e confidentes, partilhando longas conversas online. Quando finalmente surge a oportunidade de visitar a Terra, ele não cabe em si de entusiasmo por tudo o que espera conhecer e vivenciar. Mas assim que chegam ao destino, todos percebem que, por ter nascido em Marte, o seu corpo não está adaptado à atmosfera terrestre e que a sua estadia fora de um ambiente controlado pode colocá-lo em sério perigo de vida. Porém, decidido a encontrar-se com Tulsa, o rapaz encontra uma maneira de escapar… Este é um daqueles filmes bonitinhos de adolescentes em que há um romance improvável entre dois jovens. Contudo há excertos do filme em que o personagem principal pergunta às pessoas o que é que elas mais gostam no planeta Terra e essa questão é importante para termos consciência do quão sortudos somos por termos a vida que temos. Por essa e outras razões, este é um filme que este blog aconselha!

terça-feira, 20 de junho de 2017

Uma boa história nunca acaba #171


Their Finest (2016). Comédia. Drama. Romance. Catrin Cole é uma argumentista contratada pelo Ministério Britânico de Informação para trazer uma perspetiva feminina aos filmes de guerra produzidos por este organismo. O seu presente trabalho é um drama inspirado nas histórias de heroísmo civil durante a retirada de Dunquerque. Com o Blitz de 1940 a abater-se sobre Londres e um marido que olha com condescendência para os seus esforços profissionais, Catrin encontra apoio no guionista principal do filme, Tom Buckley. Durante as filmagens em Devon, Catrin vai ganhando confiança e o respeito dos seus pares, incluindo o do arrogante ator Ambrose Hillard, cuja popularidade já viu melhores dias. Baseado no livro de Lissa Evans, HERÓIS DA NAÇÃO é um inteligente, divertido e romântico retrato de uma mulher a encontrar a sua própria voz num mundo assolado pela guerra. Sem dúvida um filme para quem gosta de filmes e de saber o que se passa durante todo o seu processo desde a escrita até às salas de cinema. Na minha opinião este filme tem um pouco de tudo, clichés, comédia, drama, romance, horror, o belo, enfim... este blog aconselha!

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Página-a-página #172

«Lembro-me de um antigo provérbio: "Quando somos jovens, sacrificamos a nossa saúde pela fortuna. Mas quando somos velhos e sábios, preferimos sacrificar cada bocadinho da nossa fortuna por um único dia de boa saúde." Se não acreditas Blake, quando tivermos acabado o nosso diálogo e estiveres a caminho de casa, passa por um hospital. Vai à enfermaria dos doentes terminais, onde as pessoas estão deitadas nos seus leitos mortais. Pergunta a qualquer uma o que dariam por uma extensão das suas vidas. Pergunta-lhes o que dariam por um único dia de excelente saúde. Estou certo de que te dariam tudo o que têm. Se perderes a saúde, perdes tudo. Não permitas que isso te aconteça.»
O líder sem título
Robin Sharma

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Página-a-página #171

«-Passei horas a escavar - disse Tommy, apontando para os buracos profundos no chão. -É um belo exercício para um homem de setenta e sete anos - disse Tommy com um sorriso - Os túmulos fascinam-me. Servem para me recordar dramaticamente de como a vida é curta - quando nos pomos a pensar a sério no assunto. Sabes, acabamos todos no mesmo sítio. Acabamos como um monte de pó, Blake. E todas as coisas que julgávamos ser tão importantes, coisas como títulos, património e posição social, acabam por ter pouca importância. O executivo acaba enterrado ao lado do varredor de ruas. E no teu último dia , tudo o que importa verdadeiramente é se chegaste a conhecer o teu líder interior e, caso o tenhas conhecido, se tiveste a coragem de lhe permitir oferecer os seus dons ao mundo que te rodeia. Esse acaba por ser o objectivo central da vida, assim que a despires de todas as trivialidades.
-O que interessa ao reflectires sobre a tua morte é que voltas a acordar para o que é mais verdadeiro sobre a vida. Anda, olha cá para dentro.
(...)»
O líder sem título
Robin Sharma

quarta-feira, 22 de março de 2017

Uma boa história nunca acaba #170


What Remains (2005). Documentário. Tal como o título indica, o foco deste documentário está na famosa fotógrafa Sally Mann, responsável por algumas das melhores e mais icónicas imagens de sempre, entre elas as polémicas fotografias dos seus filhos de quando eles eram pequenos. Uma das facetas mais interessantes desta obra é observar o processo de algumas dessas fotografias, mas também ver posteriormente os filhos já crescidos e a relação entre toda a família. Há uma vertente humana neste documentário que nos desarma e que, ao mesmo tempo, nos fascina. Muito mais do que falar de fotografia, esta obra fala-nos de pessoas reais como nós, do amor que une Sally Mann ao marido e da reacção dela à notícia da doença rara que o aflige. Uma história de devoção e confiança que é um privilégio podermos observar assim tão de perto. Temos oportunidade de entrar no dia-a-dia desta família que reside numa quinta no sul dos Estados Unidos, perceber a sua relação com a natureza, com os animais, um diálogo constante entre a vida e a morte que inspira a artista de forma constante. Além disto, o documentário mostra-nos também alguns dos métodos que levaram à criação de muitas das suas fotografias, num processo maravilhoso que começa desde logo no uso de máquinas fotográficas antigas de grande formato, até à concretização da ideia com a revelação dos negativos. Para quem gosta de fotografia e ficou com água na boca acerca desta artista, sem dúvida que este blog aconselha!

sábado, 4 de fevereiro de 2017

Uma boa história nunca acaba #169


Pára-me de repente o pensamento (2014). Documentário. "Pára-me de repente o pensamento/Como que de repente refreado/Na doida correria em que levado/Ia em busca da paz, do esquecimento..." Assim começa o poema publicado em 1915 na revista "Orpheu", da autoria de Ângelo de Lima. Em 1894, o poeta e pintor foi internado no Centro Hospitalar Conde de Ferreira no Porto, com o diagnóstico de "delírio de perseguição". Para reencontrar a personagem para a sua peça de teatro, o actor Miguel Borges decide passar três semanas com os actuais pacientes do hospital. Durante esse tempo, partilha com eles as conversas, as refeições, as terapias, o café e os cigarros. O documentarista Jorge Pelicano pega na câmara e segue os seus passos, filmando 250 horas desse convívio e aprendizagem. A montagem final resultou num tratado de uma hora e meia sobre a loucura e a lucidez. Dos poucos documentários portugueses que vi mas sem dúvida que este blog aconselha!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Divulgando #42


Entre Imagens é um projeto de Pedro Macedo e Sérgio Mah e que consiste numa série documental sobre 13 criadores cujo trabalho privilegia a prática do fotógrafo. Fazendo justiça ao carácter amplo e diverso da cultura fotográfica, a série pretende abordar diferentes campos estéticos e sociais da imagem, desde a arte ao fotojornalismo, dos géneros do retrato às várias tendências da documentação da realidade quotidiana e do território. Em todos os episódios, procura-se refletir sobre o universo particular dos criadores (aqui entendidos como fotógrafos ou artistas visuais que trabalham predominantemente com o dispositivo fotográfico), com especial incidência em quatro vertentes fundamentais: percurso individual e influências criativas; metodologias e processos de trabalho; análise de imagens paradigmáticas; e atitudes e expectativas em relação ao panorama contemporâneo da imagem. Visa-se, deste modo, proporcionar um maior conhecimento e atenção sobre algumas das mais destacadas figuras da fotografia portuguesa atual. 

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Histórias com história #17


Tales by Light (2015-). Documentário. Os fotógrafos e amantes da fotografia agora têm um motivo a mais para se ligarem à Netflix. A série “Tales By Light” produzida pela Canon Austrália em colaboração com a National Geographic, foi lançada no serviço de streaming. A série conta com 6 episódios na sua primeira temporada e traz 5 grandes fotógrafos de todo mundo: Art Wolfe, Darren Jew, Richard I’Anson, Peter Eastway e Krystle Wright. Eles exploram ambientes remotos, captando imagens incríveis da natureza local e cultura dos povos visitados. Com o lema "Behind every powerful image is a powerful story", esta é sem dúvida uma mini-série a ver!

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Página-a-página #170

«Marina disse-me uma vez que apenas recordamos o que nunca aconteceu. Passaria uma eternidade antes que compreendesse aquelas palavras. 
(...)
Naquela noite, Mikhail contou-me que a vida concede a cada um de nós raros momentos de pura felicidade. Às vezes são apenas dias ou semanas. Às vezes, anos. Tudo depende do nosso destino. A recordação desses momentos acompanha-nos para sempre e transforma-se num país da memória a que procuramos regressar durante o resto da nossa vida sem o conseguir. Para mim, esses instates estarão sempre enterrados naquela primeira noite, passeando pela cidade...»
Marina
Carlos Ruiz Zafón

domingo, 1 de janeiro de 2017

Último desafio deste blog


E que comece este novo ano cheio de novos desafios. A partir deste momento fica a cargo dos leitores criarem os seus próprios desafios mês após mês, concluindo assim a etiqueta Desafios. Este blog deseja um excelente ano a todos os leitores! Desafiem-se!