(...) Defendo que a ambição é absurda e, no entanto, não me liberto dessa servidão. É como ser um escravo a vida inteira e, um dia, aprender que o amo nunca existiu e voltar ao trabalho na mesma. Consegue imaginar uma força no universo tão poderosa como esta?
(...) Eis um facto: nada, em toda a civilização, tem sido tão produtivo como a ambição pura, absurda. Sejam quais forem os seus malefícios, nada foi responsável por tanta criação. Catedrais, sonatas, enciclopédias: o amor por Deus não esteve por detrás disto, nem o amor pela vida. Mas o amor do homem pela admiração do seu semelhante.»
Os imperfeccionistas
Tom Rachman
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