sábado, 23 de novembro de 2013
Divulgando #2
«Pequenas acções que tenham como objectivo mudar o mundo, ou os pequenos mundos em que vivemos. Acções desinteressadas, que façam alguém sorrir, sentir-se melhor, emocionar-se, etc. Qualquer coisa que mude o dia a dia de algumas (mas basta uma) pessoas. »
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
terça-feira, 19 de novembro de 2013
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
Uma boa história nunca acaba #64
«O que fariam se soubessem que tinham apenas um dia, ou uma semana, ou um mês de vida? A que barco salva-vidas se agarrariam? Que segredo contariam? Que banda iriam ver? A que pessoa declarariam o vosso amor? Que desejo realizariam? A que local exótico viajariam para tomar um café? Que livro escreveriam?»
To strive, to seek, to find, and not to yield.
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
Página-a-página #74
«O Julián tinha-me dito certa vez que um relato era uma carta que o autor escreve a si próprio para contar coisas a si mesmo que de outro modo não poderia averiguar. Havia tempo que o Julián perguntava a si mesmo se tinha perdido a razão. Saberá o louco que está louco? Ou os loucos são os outros, que se empenham em convencê-lo da sua insanidade para salvaguardarem a sua existência de quimeras? (...)»
A Sombra do Vento
Carlos Ruiz Zafón
Página-a-página #73
«O Julián escreveu uma vez que os acasos são as cicatrizes do destino. Não há acasos, Daniel. Somos títeres da nossa inconsciência. Durante anos queria acreditar que o Julián continuava a ser o homem por quem me tinha apaixonado, ou as suas cinzas. Tinha querido acreditar que iríamos avante com sopros de miséria e de esperança. Tinha querido acreditar que Laín Coubert morrera e regressara às páginas de um livro. As pessoas estão dispostas a acreditar no que quer que seja em vez da verdade.»
A Sombra do Vento
Carlos Ruiz Zafón
Página-a-página #72
«Não me lembro de quanto tempo passei na prisão. Depois do primeiro ano, uma pessoa começa a perder tudo, até a razão. Ao sair passei a viver na rua, onde o Daniel me encontrou uma eternidade depois.Havia muitos como eu, companheiros de galeria ou de amnistia. Os que tinham sorte contavam com alguém de fora,alguém ou alguma coisa para onde regressar. Os restantes juntávamo-nos ao exército deserdados. Uma vez que nos dão o cartão desse clube, nunca deixamos de ser sócios. Muitos de nós só saem de noite, quando o mundo não olha. Conheci muitos como eu. Raramente os voltava a ver. A vida na rua é curta. As pessoas olham para nós com nojo, mesmo as que nos dão esmola, mas isso não é nada comparado com a repugnância que a pessoa inspira a si própria. É como viver aprisionado num cadáver que anda, que sente fome, que tresanda e que resiste a morrer.»
A Sombra do Vento
Carlos Ruiz Zafón
terça-feira, 12 de novembro de 2013
Página-a-página #71
«A senhora Aldaya era mais uma figura de decoração, uma peça que entrava e saía de cena segundo os ditames do decoro. Antes de se deitar, ia despedir-se da filha e dizia-lhe que a amava mais do que qualquer outra coisa no mundo, que era a coisa mais importante do universo para ela. Jacinta nunca disse a Penélope que a amava. A aia sabia que quem ama de verdade ama em silêncio, com actos e nunca com palavras.»
A Sombra do Vento
Carlos Ruiz Zafón
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
sábado, 2 de novembro de 2013
Página-a-página #70
-Da minha falta de tomates.
-Efectivamente. Um caso crónico. Oiça o que eu lhe digo. Vá procurar a sua pequena, que esta vida são dois dias, especialmente a parte que vale a pena viver. Bem viu o que o padre dizia. Tão depressa me vês como não me vês.
-Mas é que ela não é a minha pequena.
-Pois ganhe-a antes que outro a leve, especialmente um soldadinho de chumbo.
-Fala como se a Bea fosse um troféu.
-Não, como se fosse uma bênção - corrigiu Fermín.- Olhe, Daniel. O destino costuma estar ao virar da esquina. Como se fosse um gatuno, uma rameira ou um vendedor de lotaria: as suas três encarnações mais batidas. Mas o que não faz é visitas ao domicílio. É preciso ir atrás dele.
Dediquei o resto do trajecto a considerar esta pérola filosófica enquanto Fermín empreendia outra cabeçada, mister para o qual tinha um talento napoleónico.»
A Sombra do Vento
Carlos Ruiz Zafón
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
Uma boa história nunca acaba #63
The Butler (2013). Biografia. Drama. Baseado em fatos verídicos, o filme conta a história de um mordomo negro que serviu 8 presidentes na Casa Branca, durante o período de 1952 e 1986. A partir deste ponto de vista único, o filme traça as mudanças dramáticas que abalaram a sociedade Americana, desde o movimento pelos Direitos Civis, até à Guerra do Vietname, e a forma como essas mudanças afetaram a vida e a família deste homem. Este filme conta com um elenco bastante conhecido por parte do público. A não perder!
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