Para além do que já foi referido, este ano surgiu também o "Divulgando" no marcador 'Projectos', continuou com a publicação do 'Isto é matemática', publicou-se na integra os documentários 'Um guia para a felicidade' e 'A história da ciência'. Discretamente foram também publicadas algumas músicas, embora com menos frequência do que os filmes ou os livros; deu-se continuidade ao marcador 'pictures' onde são colocadas mensalmente imagens de filmes e não só, com uma mensagem para reflectir ou apenas para libertar um bocadinho o que vai na alma deste blogger; E assim se dá por encerrado mais um ano! Este blog despede-se de todos e promete voltar em Janeiro com mais novidades e preparado para dar mais tropeções na vida! Feliz Natal e Bom Ano para todos!
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
Top 6 filmes
Eis os 6 filmes de 2013 publicados pelo blog: A gaiola Dourada, The great Gatsby, Night Train to Lisbon, Before Midnight, The butler e Jobs. Esta publicação não exclui a hipótese de serem publicados filmes de 2013 numa ocasião futura. Apenas selecciona aqueles filmes que foram publicados pelo blog no ano em que estrearam em Portugal (neste caso, 2013). Todos eles tiveram lugar no "Uma boa história nunca acaba" do marcador 'Filmes'.
Os livros de 2013
E porque o ano está a chegar ao fim, decidi inaugurar oficialmente um novo 'marcador' chamado "Retrospectivas" que será, como o próprio nome indica, para fazer uma retrospectiva de algum material que já passou aqui pelo blog... Este primeiro é sobre alguns dos livros que foram colocados na categoria 'Transportando' que podem ou não ter tido lugar no 'Página-a-página' do marcador 'Livros'.
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
Personalidades #10
«A nossa visão só se torna clara quando conseguimos olhar para dentro do nosso coração. Quem olha para fora, sonha; quem olha para dentro, desperta.»
Carl Gustav Jung (1875-1961). Psiquiatra suíço. Fundador da psicologia analítica.
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
Uma boa história nunca acaba #68
Finding Forrester (2000). Drama. Jamal Wallace é uma estrela de basquetebol de 16 anos com uma paixão secreta pela escrita. William Forrester é um famoso e recluso novelista que está zangado com o mundo. Depois de um inesperado encontro, Forrester torna-se no improvável mentor de Jamal e ambos aprendem lições um do outro, sobre a importância da amizade. É raro encontrarmos filmes assim, um filme muito bom para quem tem uma paixão pela escrita e pelas coisas relacionadas com ela. Aconselho vivamente!
sábado, 14 de dezembro de 2013
Uma boa história nunca acaba #67
50/50 (2011). Drama. Comédia. Adam é jovem escritor de programas de rádio, a quem é diagnosticado um raro caso de cancro. Com a ajuda do seu melhor amigo, da sua mãe e duma jovem médica, Adam vai descobrir o que a vida tem de mais importante. Um filme cómico, inteligente e apesar de tudo, bem humorado. Recomenda-se!
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
Página-a-página #75
«Não tinha nada que ver com os artefactos, o calçado, as modas ou as filosofias específicas de épocas particulares, nem sequer com a vontade de se chegar do ponto A ao ponto B. Tinha apenas que ver com a maneira como nos sentimos na natureza selvagem, com o reconhecimento da sensação de caminharmos ao longo de quilómetros sem nenhum outro propósito que não seja testemunharmos a acumulação de árvores, campinas, montanhas e desertos, ribeiros e rochas, rios e extensões de ervas, de nasceres e pores do Sol. A experiência era poderosa e primordial.»
Livre
Cheryl Strayed
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
Uma boa história nunca acaba #66
«Whatever happens tomorrow, we've had today.»
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
Uma boa história nunca acaba #65
«Pensava conhecê-la tão bem! Mas não a conhecia de todo. Que perda, passarmos tanto tempo com uma pessoa para no fim descobrirmos que é uma desconhecida...»
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
Dezembro #1
Para lá deste mundo está frio.
Aquele frio em que nos treme tanto o corpo como a vontade. É Dezembro. 2013. A
neve cai fazendo frente a um sol que se acha em terra alheia e nada se passa
nesta rua agora branca. É outro mundo do recordado de outrora. Já nada faz
lembrar a origem. É frio, agora.
E cá dentro, frente à lareira
quente, rejuvenescem sonhos e aventuras num fim do ano que prometeu ser bom.
Recordo e revejo aquilo que foi um Inverno longínquo, um Verão fresco e aceso e
um fim de tarde quente na esplanada da vida. Renovo esperanças antigas perdidas
em labutas, remendo sonhos embrulhados na poeira dos dias. Branqueio ideias e
defino a estrela do norte.
Embrulho-me nas mantas do
sonho, no calor da vida e na força da vontade. Aqueço-me com aquilo que sou e
que quero fazer. Não me deixo voltar para trás, vislumbro de relance as
memórias com a bússola orientada para a frente. Calço as botas e parto no novo
caminho.
A propósito, adoro café!
Quente, por favor!
Alexandra Oliveira Villar
sábado, 23 de novembro de 2013
Divulgando #2
«Pequenas acções que tenham como objectivo mudar o mundo, ou os pequenos mundos em que vivemos. Acções desinteressadas, que façam alguém sorrir, sentir-se melhor, emocionar-se, etc. Qualquer coisa que mude o dia a dia de algumas (mas basta uma) pessoas. »
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
terça-feira, 19 de novembro de 2013
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
Uma boa história nunca acaba #64
«O que fariam se soubessem que tinham apenas um dia, ou uma semana, ou um mês de vida? A que barco salva-vidas se agarrariam? Que segredo contariam? Que banda iriam ver? A que pessoa declarariam o vosso amor? Que desejo realizariam? A que local exótico viajariam para tomar um café? Que livro escreveriam?»
To strive, to seek, to find, and not to yield.
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
Página-a-página #74
«O Julián tinha-me dito certa vez que um relato era uma carta que o autor escreve a si próprio para contar coisas a si mesmo que de outro modo não poderia averiguar. Havia tempo que o Julián perguntava a si mesmo se tinha perdido a razão. Saberá o louco que está louco? Ou os loucos são os outros, que se empenham em convencê-lo da sua insanidade para salvaguardarem a sua existência de quimeras? (...)»
A Sombra do Vento
Carlos Ruiz Zafón
Página-a-página #73
«O Julián escreveu uma vez que os acasos são as cicatrizes do destino. Não há acasos, Daniel. Somos títeres da nossa inconsciência. Durante anos queria acreditar que o Julián continuava a ser o homem por quem me tinha apaixonado, ou as suas cinzas. Tinha querido acreditar que iríamos avante com sopros de miséria e de esperança. Tinha querido acreditar que Laín Coubert morrera e regressara às páginas de um livro. As pessoas estão dispostas a acreditar no que quer que seja em vez da verdade.»
A Sombra do Vento
Carlos Ruiz Zafón
Página-a-página #72
«Não me lembro de quanto tempo passei na prisão. Depois do primeiro ano, uma pessoa começa a perder tudo, até a razão. Ao sair passei a viver na rua, onde o Daniel me encontrou uma eternidade depois.Havia muitos como eu, companheiros de galeria ou de amnistia. Os que tinham sorte contavam com alguém de fora,alguém ou alguma coisa para onde regressar. Os restantes juntávamo-nos ao exército deserdados. Uma vez que nos dão o cartão desse clube, nunca deixamos de ser sócios. Muitos de nós só saem de noite, quando o mundo não olha. Conheci muitos como eu. Raramente os voltava a ver. A vida na rua é curta. As pessoas olham para nós com nojo, mesmo as que nos dão esmola, mas isso não é nada comparado com a repugnância que a pessoa inspira a si própria. É como viver aprisionado num cadáver que anda, que sente fome, que tresanda e que resiste a morrer.»
A Sombra do Vento
Carlos Ruiz Zafón
terça-feira, 12 de novembro de 2013
Página-a-página #71
«A senhora Aldaya era mais uma figura de decoração, uma peça que entrava e saía de cena segundo os ditames do decoro. Antes de se deitar, ia despedir-se da filha e dizia-lhe que a amava mais do que qualquer outra coisa no mundo, que era a coisa mais importante do universo para ela. Jacinta nunca disse a Penélope que a amava. A aia sabia que quem ama de verdade ama em silêncio, com actos e nunca com palavras.»
A Sombra do Vento
Carlos Ruiz Zafón
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
sábado, 2 de novembro de 2013
Página-a-página #70
-Da minha falta de tomates.
-Efectivamente. Um caso crónico. Oiça o que eu lhe digo. Vá procurar a sua pequena, que esta vida são dois dias, especialmente a parte que vale a pena viver. Bem viu o que o padre dizia. Tão depressa me vês como não me vês.
-Mas é que ela não é a minha pequena.
-Pois ganhe-a antes que outro a leve, especialmente um soldadinho de chumbo.
-Fala como se a Bea fosse um troféu.
-Não, como se fosse uma bênção - corrigiu Fermín.- Olhe, Daniel. O destino costuma estar ao virar da esquina. Como se fosse um gatuno, uma rameira ou um vendedor de lotaria: as suas três encarnações mais batidas. Mas o que não faz é visitas ao domicílio. É preciso ir atrás dele.
Dediquei o resto do trajecto a considerar esta pérola filosófica enquanto Fermín empreendia outra cabeçada, mister para o qual tinha um talento napoleónico.»
A Sombra do Vento
Carlos Ruiz Zafón
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
Uma boa história nunca acaba #63
The Butler (2013). Biografia. Drama. Baseado em fatos verídicos, o filme conta a história de um mordomo negro que serviu 8 presidentes na Casa Branca, durante o período de 1952 e 1986. A partir deste ponto de vista único, o filme traça as mudanças dramáticas que abalaram a sociedade Americana, desde o movimento pelos Direitos Civis, até à Guerra do Vietname, e a forma como essas mudanças afetaram a vida e a família deste homem. Este filme conta com um elenco bastante conhecido por parte do público. A não perder!
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Página-a-página #69
«-Olhe, tudo isso são caganifâncias. O casamento e a família não são mais do que aquilo que fazemos deles. Sem isso, não são mais do que uma caterva de hipocrisias. Ninharias e palavreado. Mas, se há amor de verdade, do qual nunca se fala nem se apregoa aos quatro ventos, do que se nota e se demonstra...
-O senhor parece-me um homem novo, Fermín.
-É o que sou. A Bernarda fez-me desejar ser um homem melhor do que sou.
-Porquê?
- Para a merecer. O Daniel agora não percebe isso, porque é jovem. Mas com o tempo verá que o que conta às vezes não é o que se dá, mas sim o que se cede.
(...)»
A Sombra do Vento
Carlos Ruiz Zafón
terça-feira, 29 de outubro de 2013
Página-a-página #68
«-Este país foi-se por água abaixo - disse, desmontando já da sua oratória colossal.
-Vamos, anime-se, don Anacleto. É que as coisas sempre assim foram, aqui e em todo o lado; o que acontece é que há momentos baixos e quando nos tocam de perto vê-se tudo mais negro. Vai ver que don Federico arrebita, que é mais forte do que todos pensamos.
O catedrático abanava dissimuladamente a cabeça.
-É como a maré, sabe? - dizia, absorto. - A barbárie, quero eu dizer. Vai-se e a pessoa julga-se a salvo, mas volta sempre, volta sempre... e afoga-nos. Eu vejo isso todos os dias no instituto. Valha-me Deus. Símios, é o que me aparece nas aulas. Darwin era um sonhador, garanto-lhe. Nem a evolução nem coisa que se pareça. Por cada um que raciocina, tenho de lidar com nove orangotangos.»
-Vamos, anime-se, don Anacleto. É que as coisas sempre assim foram, aqui e em todo o lado; o que acontece é que há momentos baixos e quando nos tocam de perto vê-se tudo mais negro. Vai ver que don Federico arrebita, que é mais forte do que todos pensamos.
O catedrático abanava dissimuladamente a cabeça.
-É como a maré, sabe? - dizia, absorto. - A barbárie, quero eu dizer. Vai-se e a pessoa julga-se a salvo, mas volta sempre, volta sempre... e afoga-nos. Eu vejo isso todos os dias no instituto. Valha-me Deus. Símios, é o que me aparece nas aulas. Darwin era um sonhador, garanto-lhe. Nem a evolução nem coisa que se pareça. Por cada um que raciocina, tenho de lidar com nove orangotangos.»
A Sombra do Vento
Carlos Ruiz Zafón
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
terça-feira, 22 de outubro de 2013
Página-a-página #67
«- A televisão, amigo Daniel, é o Anticristo, e digo-lhe que bastarão três ou quatro gerações para que as pessoas não saibam nem dar peidos por sua conta e o ser humano regresse às cavernas, à barbárie medieval e a estados de imbecilidade que a lesma já ultrapassou lá para o pleistoceno. Este mundo não morrerá de uma bomba atómica, como dizem os jornais, morrerá de riso, de banalidade, fazendo uma piada de tudo, e aliás uma piada sem graça.»
A Sombra do Vento
Carlos Ruiz Zafón
domingo, 20 de outubro de 2013
Página-a-página #66
«- O seu amigo Tomás tem talento, mas falta-lhe direcção na vida e um pouco de descaramento, que é o que faz carreira - opinava Fermín Romero de Torres. - A mente cientifica tem destas coisas. Senão, veja Albert Einstein. Tanta invenção de prodígios e o primeiro para o qual encontraram aplicação prática é a bomba atómica, e ainda por cima sem a sua autorização. Além disso, com aquele aspecto de pugilista que o Tomás tem, vão levantar-lhe muitas dificuldades nos círculos académicos, porque nesta vida a única coisa que fala de cátedra é o preconceito.»
A Sombra do Vento
Carlos Ruiz Zafón
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
sábado, 12 de outubro de 2013
Uma boa história nunca acaba #62
The blind side (2009). Biografia. Drama. Desporto. Michael Oher, um adolescente sem abrigo que sobrevive como pode, é avistado na rua por Leigh Anne Tuohy. Esta, reconhecendo-o como colega de escola da sua filha, insiste para que ele saia do frio, dado que é pleno Inverno e Michael está de calções e t-shirt. Sem hesitar, Leigh convida-o a passar a noite na sua casa. O que começou como um gesto de ternura, tornou-se em algo mais, quando Michael passou a fazer parte da família Tuohy. Vivendo neste novo ambiente, o rapaz encontra desafios completamentes diferentes daqueles que tinha. À medida que o tempo foi passando, Michael começou a descobrir o seu potencial (não só como jogador de Futebol Americano), e a sua presença no seio dos Tuohy levou-os a descobrirem um pouco mais sobre eles próprios. Um filme sobre entre-ajuda, família e as pequenas coisas que fazem toda a diferença.
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
Uma boa história nunca acaba #61
«Say yes to life!»
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